16 jul, 2020 - 01:25 • Filipe d'Avillez
O Futebol Clube do Porto festejou esta quarta-feira o seu 29.º título de campeão nacional.
Os azuis e brancos selaram a conquista do título com uma vitória por 2-0 sobre o Sporting, no Dragão.
Mal soou o apito final, jogadores e equipa técnica começaram a festejar, num estádio desprovido de adeptos.
Sérgio Conceição foi lançado ao ar pelos jogadores, a quem chamou os "obreiros" do título, recordando todavia que ainda há uma Taça a disputar.
Apesar do estádio vazio, os jogadores cumpriram os rituais próprios da festa.
Impedidos de estar no Estádio do Dragão, os adeptos concentraram-se na rua, com muitos a optar por festejar na tradicional Avenida dos Aliados.
Como é habitual nos festejos do FC Porto, ouviram-se cânticos a favor do clube e contra os principais rivais.
Distanciamento social? Ajuntamentos proibidos? Uso de máscara? A polícia era mais que muita, mas a preocupação foi sobretudo com o trânsito. A maioria dos adeptos desrespeitou aquilo a que a pandemia obriga, ou devia obrigar, perante o olhar (impávido) das autoridades.
O caminho do FC Porto para o título foi difícil, tendo sido necessário recuperar de uma desvantagem em relação ao Benfica que chegou a ser de 7 pontos.
O tempo é de festejar – e festejou-se n’Os Dragões de Lisboa, a delegação N.º 1 do FC Porto, em plena Avenida da República. Mas foi um festejo atípico, com apenas meia dúzia de pessoas lá dentro, ao contrário das centenas em anteriores festejos.
A noite foi iluminada pelas tochas que alguns levaram para a festa.