23 out, 2020 - 18:22 • Rui Viegas
O treinador Pedro Martins assegura que Rúben Semedo ficou no Olympiacos porque quis. O técnico dos gregos, adversários do FC Porto na Liga dos Campeões, fala à Renascença sobre o defesa central que esteve na órbita do Benfica.
“Fez-se a vontade do jogador. [Rúben Semedo] É um jogador de grande qualidade. Renovou porque quis, renovou porque está na Liga dos Campeões, renovou porque num ano cresceu muito. Está bem, está feliz e sabe que tem uma oportunidade de ouro de ir a um Europeu”, disse em declarações a Bola Branca.
O Olympiacos é o próximo adversário dos dragões na Champions, já na próxima terça-feira, para a segunda jornada da fase de grupos.
Os gregos entraram a ganhar (frente ao Marselha), os portugueses a perder (diante do City). Resultados que não fazem mudar a forma de pensar de Pedro Martins em relação ao jogo do Dragão.
Todas as equipas “querem passar aos oitavos e penso que têm condições. O grupo é muito competitivo, muito homogéneo. Vejo um Olympiacos bem preparado, vejo também um FC Porto a fazer um excelente jogo em Manchester e, portanto, acho que vai ser um bom jogo em que qualquer equipa pode ganhar”.
E nas contas do grupo, Olympiacos, FC Porto e Marselha têm de marcar-se de perto. “Qualquer uma tem condições de passar”.
Depois de ganhar ao Marselha, Pedro Martins tornou-se no técnico do Olympiacos com mais triunfos na UEFA. O treinador, de 50 anos, fica feliz, mas lembra que há mais trabalho pela frente.
“Era importante na Liga dos Campeões começar bem. É uma competição muito curta de seis jogos onde os dois primeiros vão passar, mas foi somente isso. No outro dia já estávamos a preparar o próximo jogo com o FC Porto”.
Por fim, no plano doméstico, Campeonato e Taça voltam a ser objetivos. O conjunto de Atenas é atualmente segundo classificado da Liga grega, mas com jogos a menos. Todavia, Pedro Martins rejeita a ideia de mais um passeio interno em 2020/21.
“Temos aqui equipas de grande qualidade. O PAOK ainda recentemente eliminou o Benfica na Liga dos Campeões e nós não estamos sozinhos. Se pensam que o campeonato na Grécia é fácil, não. É muito competitivo e complicado”.