abusos na igreja

Comissões de instrução deverão ouvir todas as vítimas até ao final de setembro.

Termina oficialmente esta segunda-feira, dia 31, o prazo para as vítimas de abusos solicitarem uma compensação financeira. Ainda assim, a coordenadora do Grupo VITA, Rute Agulhas, garante que a Igreja continuará a aceitar pedidos. Desde 2023, o VITA recebeu 128 contactos. Houve 71 vítimas a pedir compensação financeira. A maioria das pessoas não indica o montante a receber.

Em mensagem enviada aos participantes na Assembleia Plenária da Comissão Pontifícia para a Tutela de Menores, o Santo Padre refere que a prevenção dos abusos “não é uma manta que encobre emergências, mas é um dos alicerces sobre os quais construir comunidades fiéis ao Evangelho”.

Termina a 31 de março o prazo para a apresentação de pedidos de compensação financeira por parte de vítimas de abusos sexuais no seio da Igreja Católica em Portugal.

Em causa notícias recentes que davam conta de que as vítimas estarão a reviver os abusos sofridos no decorrer das audições para cálculo de indemnizações.

Até ao momento, 61 pessoas avançaram com pedidos de compensação financeira e 27 processos foram avaliados.

Segundo o jornal De Standaard, as quinze vítimas de abusos com quem o Papa Francisco já falou durante a sua visita à Bélgica no final de setembro de 2024 voltarão a encontrá-lo em Roma no mesmo mês de 2025.

Bispo do Porto revela que chegaram à diocese "nove pedidos de indeminização", estando a ser verificada "a credibilidade de cada um".

No Encontro Nacional das Comissões Diocesanas, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa defendeu que a sociedade deve fazer um esforço semelhante ao que a Igreja está a fazer porque a maioria dos abusos ocorre no seio familiar.

Entre os temas em análise estará o processo de compensações financeiras às crianças e adultos vulneráveis vítimas de abusos sexuais ocorridos no contexto da Igreja Católica em Portugal.