Pezeshkian quer fazer mudanças na política externa do Irão, retomar acordo nuclear com os EUA. À Renascença, Mohsen Ghasemi, especialista em Relações Internacionais da Universidade Nova, defende que há “abertura”. Mas a capacidade de ação do novo Presidente estará sempre limitada pelo aiatola Ali Khamenei.
O Japão, o único país que sofreu bombardeamentos nucleares -- os perpetrados pelos EUA em Hiroshima e Nagasaki no final da Segunda Guerra Mundial -- "condena a decisão da Rússia e insta-a a continuar a respeitar os regulamentos internacionais que proíbem os testes nucleares", lê-se no comunicado.
Moscovo continua a desempenhar "um papel importante" no trabalho da organização e "seria preocupante" que reconsiderasse ratificação do CTBT, que ainda não entrou em vigor.
As declarações surgem depois de, na semana passada, a "Bloomberg" ter noticiado que autoridades internacionais detetaram partículas de uránio em centrais nucleares iranianas.
A princípio, o Presidente dos Estados Unidos disse, a brincar, que "não tinha tempo" para comentar a decisão ontem anunciada por Putin. No entanto, logo a seguir, depois de uma pausa, comentou: "grande erro".
Referindo-se também às manifestações desencadeadas pela morte de uma jovem iraniana, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca afirmou que o país está "concentrado" em "responsabilizar o regime pelo que está a fazer com os manifestantes inocentes".
As autoridades israelitas não esconderam nas últimas semanas o seu desconforto com a possível reativação do acordo de 2015 que, entre outras questões, contempla a flexibilização das sanções contra o Irão em troca de algumas concessões em matéria nuclear.
Após vários meses de impasse, conversações voltam a estar em curso, em mais uma tentativa de salvar o acordo internacional concluído em 2015 entre o Irão e seis potências internacionais.