Líder socialista apresentou pacote com sete medidas para agilizar a regularização de imigrantes em Portugal. Governo respondeu com abertura para negociar e com algumas questões e críticas às propostas do PS.
As filas contínuas nos serviços de atendimento a imigrantes continuam e torna-se mais dramático suportar horas de espera, durante a noite, com as baixas temperaturas dos últimos dias.
Depois de o Governo ter anunciado um avanço na redução de casos pendentes de pedidos de imigrantes, Marina Gonçalves do PS diz que foi o Governo anterior a dar início à AIMA e defende que "é natural que o início do atual Governo e do processo de aceleração tenham coincidido". Alexandre Poço do PSD fala em números que resultam do aumento de fiscalização e regulação.
Quanto aos que viram o seu o pedido rejeitado, mas que continuam no país, Leitão Amaro admite que podem ser expulsos por serem pessoas em situação ilegal. Em resposta às perguntas dos jornalistas após a reunião do Conselho de Ministro, o ministro da Presidência visou ainda a "inédita" greve de maquinistas por "algo que não aconteceu", falou sobre a suspensão da negociação com os bombeiros e o referendo do alojamento local em Lisboa.
O comentador João Duque analisa os dados revelados em entrevista à Renascença e ao Público, pelo ministro da Presidência, sobre o processo de regularização dos imigrantes.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, revela que a AIMA está a atender cinco mil imigrantes por dia e que a resposta do Estado acelerou nos últimos meses. Mais de metade dos 400 mil casos pendentes já foram tratados, explica em entrevista ao programa Hora da Verdade, da Renascença e do jornal Público.
Ministro Leitão Amaro faz primeiro balanço sobre os 400 mil pedidos pendentes. Governo vai propor a empresas que sejam responsáveis por alojamento e formação de novos imigrantes.