As forças israelitas controlam tudo o que entra ou sai do território palestiniano, e a ONU e as organizações não-governamentais têm-se queixado repetidamente de restrições na quantidade e qualidade da ajuda humanitária. Após mais de 15 meses de guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas, a Faixa de Gaza e os seus mais de 2 milhões de habitantes atravessam uma crise humanitária sem precedentes.
A passagem de Rafah, situada entre Gaza, Egipto e Israel, já foi reaberta do lado palestiniano. A troca de reféns por prisioneiros palestinianos, que aconteceu na quinta-feira e não estava prevista no acordo original, permitiu que esta passagem fosse reaberta mais cedo do que o previsto.
Washington instalou a infraestrutura face às restrições impostas por Israel à entrega terrestre de ajuda ao território palestiniano, devastado por oito meses de guerra.
Vídeos que circularam nas redes sociais mostraram manifestantes a atirar mantimentos dos camiões para o chão, com o conteúdo das caixas abertas espalhado pela estrada.
O Governo dos Estados Unidos pediu a Israel que tome medidas para evitar os "ataques inaceitáveis" de colonos a comboios com ajuda humanitária para Gaza.