Secretário-geral da ONU diz que qualquer cessar-fogo é bem-vindo à Ucrânia, porque salva vidas, mas insiste que é preciso abrir caminho a uma paz justa “que respeite a carta das Nações Unidas e a integridade territorial da Ucrânia”.
O presidente do Conselho Europeu defendeu hoje que a Rússia tem de mostrar "real vontade política" para acabar com o conflito na Ucrânia e disse que a Europa quer garantir que os ucranianos tenham uma posição forte em futuras negociações.
Em nome da União Europeia, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, manifestou à África do Sul "pleno apoio à liderança no G20" e disse querer aproveitar a cimeira para "reforçar a cooperação multilateral e o Pacto para o Futuro, a fim de abordar as questões mundiais mais prementes".
Chefes de Estado e de Governo da UE reúnem-se esta quinta-feira em Bruxelas. Conselho Europeu especial serve para analisar a defesa europeia e o apoio à Ucrânia. António Costa, Ursula von der Leyen e Zelensky falaram juntos à imprensa.
A presidente da Comissão Europeia sublinhou, em Londres, que os países se devem preparar para reforçar a sua contribuição financeira em matéria de defesa e que é preciso "mais espaço fiscal para aumentar as despesas".
De acordo com António Costa, "a história recente da Ucrânia demonstra que uma paz abrangente não pode ser reduzida a um simples cessar-fogo e que quaisquer negociações devem garantir que a Rússia deixará de ser uma ameaça para a Ucrânia, para a Europa e para os seus vizinhos".