antónio leitão amaro

Tomada de posição acontece no dia em que André Ventura defendeu a suspensão temporária do reagrupamento familiar. Líder do Chega disse que em "poucos meses" chegarão a Portugal milhares de imigrantes, sem dar mais explicações.

Com a tomada de posse do novo Governo esta quinta-feira, a mudança marca um regresso ao modelo de anteriores executivos do PSD/CDS-PP.

O governante falava à margem de mais um debate do ciclo de conferências "Lisboa - Uma Cidade para todos", desta vez sobre imigrantes.

Governo fez balanço de um ano do Plano de Ação para as Migrações. Maioria dos processos que estavam pendentes já foram decididos. Dos casos avaliados, 18,5% foram rejeitados. Índia, Bangladesh, Paquistão e Nepal são os países com maiores taxas de rejeição.

Ministro remeteu para declarações de abril. Nessa altura, disse ter um familiar que iria candidatar-se a concursos públicos na área do combate aos incêndios.

Questionado sobre se “o não é não” e implica excluir o Chega do diálogo, Leitão Amaro diz que “essa formulação existiu e existe e mantém-se, e é sobre a formação de coligações de Governo ou bases de apoio e formação de maiorias de Governo”.

"Faz política contra os imigrantes porque acha que isso lhes permite disputar votos com o Chega", criticou Mariana Mortágua.

"O parlamento, com votos entre vários outros partidos, do PS e do Chega, decidiu chumbar duas mudanças", lamentou ministro da Presidência.

"Atingiremos nas semanas seguintes 18 mil", avisa Leitão Amaro. Ministro da Presidência confirma que é o "primeiro grupo" dos que já viram os seus processos recusados, mas não será o último.

"Atingiremos nas semanas seguintes 18 mil", avisa Leitão Amaro. Ministro da Presidência confirma que é o "primeiro grupo" dos que já viram os seus processos recusados, mas não será o último.

O ministro da Presidência reitera que, neste momento, há uma situação de normalidade e estabilidade e que todas as entidades estão totalmente focadas e empenhadas em acompanhar a estabilização do sistema, admitindo, no entanto, que “há lições a extrair e avaliações a fazer e, seguramente, melhoramentos a fazer”.