Conselho Superior de Magistratura contesta o entendimento de que o "stealthing" constitui fraude sexual, e a Ordem dos Advogados considera que não deve enquadrado no crime de violação. Discussão de projeto-lei do PAN acontece a 8 de janeiro.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima registou cerca de 15 mil crimes de violência doméstica nos primeiros seis meses de 2024. Homicídios por violência doméstica e pedidos de ajuda aumentam na época do Natal.
Neste Dia Europeu da Proteção das Crianças contra a Exploração e o Abuso Sexual, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima lembra que uma em cada cinco crianças é vítima deste tipo de crime e defende uma aposta na prevenção
Daniel Cotrim, da APAV, afirma que é preciso "uma justiça mais rápida e mais eficaz". Defendem também que a "prevenção" devia ser a prioridade das entidades envolvidas.
A associação adianta que "41,4% dos/as autores/as de homicídio tentado e 45,9% dos/as autores/as de homicídio consumado tinham uma relação de intimidade ou familiar com as vítimas".
Entre todos os crimes e outras situações de violência que chegaram ao conhecimento dos vários serviços de proximidade de apoio à vítima da APAV, o crime de violência doméstica é o mais prevalecente, representando 77,1% no total, seguindo-se dos crimes sexuais contra crianças e jovens (5,8%) e ofensas à integridade física (2,8%).