Desde 2015, o Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos fez 38 participações ao Ministério Público relativas a casas de apostas não-licenciadas. Todas deram origem a inquéritos-crime. No entanto, dez já foram arquivados devido a “dificuldades na investigação resultantes da localização ou sede dos investigados em territórios não cooperantes”.
Em causa está o fluxo anormal de apostas de valores elevados ligadas a um cartão amarelo recebido pelo internacional nigeriano Maduka Okoye, em março de 2024.
Primeiro o Placard, depois o online: Vasco e Dinis roubaram, endividaram-se e perderam milhares em apostas desportivas. A adição começou quando eram menores e persegue-os na vida adulta. Especialistas recebem cada vez mais jovens à procura de ajuda — mesmo antes da idade legal para apostar. Entre 2023 e 2024, perto de 31% dos novos registos nas plataformas de jogo online foram na faixa dos 18 aos 24 anos.
Presidente da Obra Vicentina de Auxílio ao Recluso revela à Renascença ter conhecimento da existência de reclusos por violência doméstica devido ao jogo da raspadinha. Manuel Almeida Santos apela à educação em vez da repressão, na política de combate ao crime.