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E se fosse consigo?

Ana Marta Domingues


Cancro da Mama Metastático: a realidade invisível de que é preciso falar.

Em Portugal, de acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde relativos a 2022, quase nove mil mulheres receberam um diagnóstico de cancro da mama. Dessas, mais de duas mil perderam a vida... E, em cerca de 70% dos casos, a causa esteve ligada ao cancro da mama metastático. Apesar destes números esmagadores esta continua a ser uma realidade pouco falada, muitas vezes invisível na sociedade.

Quando o cancro de mama está limitado à mama ou às regiões dos gânglios linfáticos próximos, é denominado cancro em estádio inicial. No entanto, quando se espalha para uma área distante é quando passamos a falar de cancro de mama metastático. Aproximadamente 30% das mulheres diagnosticadas com cancro de mama em estadio precoce irão desenvolver metástases ao longo da vida, tornando-se num tumor muito mais agressivo, que reduz significativamente a qualidade de vida e a sobrevivência. É por isso que a prevenção e o diagnóstico precoce continuam a ser fundamentais. Rastreios regulares, atenção aos sinais e uma atitude proativa perante qualquer alteração são passos decisivos.

De entre os diferentes subtipos de cancro da mama metastático, o cancro da mama triplo negativo continua a ser o mais agressivo e com pior diagnóstico. Responsável por aproximadamente 15% de todos os casos de cancro da mama, está associado a uma maior taxa de recidiva a 5 anos e uma taxa de sobrevivência comparável à do cancro do pâncreas, mas existe hoje um caminho feito de inovação que permite trazer esperança a estas mulheres.

Recorde a conversa de Inês Nogueira com Berta Sousa, médica oncologista especializada em cancro da mama da Unidade da Mama da Fundação Champalimaud.

“E se fosse consigo?”:

A resposta a esta pergunta pede empatia, mas também ação. Porque falar sobre cancro da mama metastático é quebrar o silêncio, reduzir o estigma e, acima de tudo, aprender a cuidar.

Neste mês de outubro, mês de sensibilização e combate ao cancro da mama, a Renascença junta-se à Gilead para lançar esta reflexão. Para dar a conhecer os avanços que a ciência já fez neste campo, mas também as histórias e os testemunhos de quem todos os dias lida com a doença. Porque por trás de cada novo diagnóstico há sempre uma mulher, uma família, uma vida que precisa de ser ouvida e apoiada.

Conheça o testemunho de Cristina Nogueira, 54 anos, diagnosticada há 10 anos e que hoje se dedica a ajudar outras mulheres a passar pelo processo.

Aprender a viver com cancro da mama metastático:

Para além do impacto físico, o cancro da mama metastático traz desafios emocionais e sociais profundos. As mulheres enfrentam desafios pessoais e profissionais que acarretam profundas mudanças na sua rotina ao longo da sua jornada de doença. Mas também encontram redes de apoio, associações de doentes, famílias e profissionais de saúde que lhes dão força para continuarem.

O que a ciência já conquistou:

Se durante anos a quimioterapia era quase a única opção, hoje a ciência oferece novas estratégias: terapias dirigidas, imunoterapia, anticorpos conjugados, entre outras, permitindo transformar a forma como se vive com cancro de mama metastático — aumentando a sobrevivência e melhorando a qualidade de vida.

Saiba mais sobre Cancro da Mama Metastático e Cancro da Mama Triplo Negativo.


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