Greta Thunberg, um dodó, e um pequeno (amoroso) ditador entram num disco, isto é Mão Verde! O projeto que junta Capicua, Pedro Geraldes, Francisca Cortesão e António Serginho despede-se do segundo livro-disco, Mão Verde II, com um concerto no Teatro Tivoli, em Lisboa, e a Renascença é rádio oficial.
Esta mão verde está cheia de bichos, plantas, taças de guacamole, borboletas e framboesas e nada disto é tão “cor-de-rosa" como parece. O que Mão Verde semeia são pequenos defensores da natureza que se preocupam com a pegada ecológica dos alimentos, o uso exagerado de plástico, o aquecimento global e o consumo excessivo.
14 de dezembro, é dia de fechar o ciclo do segundo disco e antecipar o seguinte. Na próxima primavera, tal como manda a mãe natureza, deve despontar o terceiro álbum.
E já que falamos neles, nunca é demais lembrar que os livros-discos da Mão Verde são pequenas obras de arte que nos fazem voltar ao tempo onde nem tudo estava à distância de um clique, os álbuns ouviam-se por ordem, acompanhando as letras, e as músicas encadeavam-se ao ponto de hoje, quando as ouvimos, ainda sabermos qual a que vinha a seguir.
Com ilustrações de Mantraste no segundo álbum e de Maria Herreros no primeiro, a Mão Verde comprova que, por mais conveniente que seja, ter músicas numa qualquer plataforma não se compara ao orgulho que dá ver pequenas mãos a folhear e aprender com as cores, desenhos e textos de cada livro-disco.
14 de dezembro no Teatro Tivoli leve a família ao concerto mais bonito dirigido a “verdes e maduros” e cantem, com convicção, músicas como “Panapanã”, “Plástico não é plâncton”, “Marcha da Greta”, “Guacamole”, e a muito punk “PANC”.
Convidem os amigos, a família, próxima e alargada, e comprem os bilhetes para Mão Verde (Dois e Meio) AQUI.