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Alterações do Governo no apoio às rendas motiva críticas. O que muda?

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Alterações do Governo no apoio às rendas motiva críticas. O que muda?

03 jul, 2023 • Sérgio Costa


A partir de um despacho interno, o Ministério das Finanças alterou os tipos de rendimentos considerados no acesso ao apoio extraordinário. A nova fórmula de cálculo passa a somar todos os rendimentos que podem ser tributados de forma autónoma, incluindo juros de depósitos, certificados de aforro ou rendimentos prediais

Têm surgido muitas dúvidas e críticas quanto à dificuldade em aceder ao novo apoio às rendas. Em causa estão alterações promovidas pelo Ministério das Finanças sobre as condições de elegibilidade para o subsídio extraordinário para o pagamento das rendas, de até 200 euros por mês.

Quem tem direito? Famílias que destinem mais de 35% do rendimento para pagar a renda e rendimentos anuais até ao sexto escalão de IRS, ou seja, até 38.600 euros por ano.

O apoio é atribuído de forma automática a todos os que são elegíveis, pelo que não é preciso pedi-lo: o subsídio é depositado na conta do IBAN registado na Segurança Social.

Que alterações foram promovidas pelo Governo?

As Finanças alteraram a fórmula de cálculo.

No início de junho, através de um despacho interno, o Ministério das Finanças instruiu o fisco para que passasse a considerar todos os tipos de rendimentos, não apenas os que são declarados e tributados através dos escalões de IRS. Ou seja, esta nova fórmula pode retirar algumas famílias do universo de beneficiários.

Agora, tudo entra no cálculo do apoio: todos os rendimentos que podem ser tributados de forma autónoma, como juros de depósitos, certificados de aforro ou rendimentos prediais.

Como responde o Ministério das Finanças às críticas?

O Governo já tinha defendido que esta é uma questão de equidade, para justificar a inclusão de todos os rendimentos no cálculo do apoio.

Uma ideia reforçada na última semana, no Parlamento, pelo ministro das Finanças. Fernando Medina defende que a alteração é justa, desmente que limite o acesso ao apoio e rejeita revogar o despacho do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Até porque já está a ser preparada uma alteração legislativa pelo PS. Assim que estiver pronta, "deixará de ser necessário esse despacho".

Quantas famílias serão apoiadas?

Mesmo com as novas regras, o Governo diz que o apoio já abrange 186 mil agregados familiares, num total de 240 milhões de euros - números que ficam acima da estimativa inicial.

Quando é feito o pagamento?

As famílias recebem o apoio até ao dia 20 de cada mês, por transferência bancária, com efeitos retroativos desde 1 de janeiro de 2023.

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  • A.F.G
    06 ago, 2023 Lisboa 08:41
    Enfim vendem mentiras,Autoridade Tributaria na bola de pelo na conjuntura intentando passar por cima,vergonha esta que defrauda a Economia. ....
  • Carlos Sotero
    04 jul, 2023 Figueira da Foz 16:15
    Acho que este apoio às rendas é uma falácia da parte do governo, se bem sabem as pessoas que tentaram por vários vezes obter esclarecimentos através do serviço das finanças, do serviço da segurança social, nunca conseguiram que lhes fosse dada qualquer resposta sobre se têm ou não direito as ajudas das rendas, segundo sei as respostas desses serviços é que não sabem de nada e em última instância empurram as pessoas de um lado para o outro, ou seja as finanças dizem que e com a segurança social e esta por sua vez diz que é com as finanças que as pessoas devem expor as questões que pretendem saber, eu digo isto é uma palhaçada total, sejam sérios com as pessoas se não querem dar as ajudas às pessoas digam isso na cara delas e não façam este circo todo, andam a gozar com as caras das pessoas que tem direito á ajuda da renda de casa, e até ao momento ainda não receberem um cêntimo, que Vergonha, sr. Costa, e sr. Medina, que vergonha...