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Voos mais baratos para as regiões autónomas. É para todos?

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Voos mais baratos para as regiões autónomas. É para todos?

28 out, 2024 • Sérgio Costa


O primeiro-ministro anunciou uma redução do custo das viagens aéreas de e para as regiões autónomas. O Explicador Renascença esclarece todos os detalhes.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou, no domingo, uma redução do custo das viagens aéreas de e para as regiões autónomas.

O Explicador Renascença esclarece os detalhes.

A redução é para todos?

Não. Essa redução é sobretudo para residentes nas regiões autónomas que usufruem do subsídio social de mobilidade, ou seja, já dispõe de uma tarifa mais reduzida e que vai baixar ainda mais. Esta medida não inclui as restantes passagens. Ou seja, quem pretenda passar uns dias nos Açores ou na madeira não verá baixar o preço da viagem.

Como funciona o subsídio social de mobilidade?

Destina-se a quem vive nos Açores ou na Madeira e a estudantes que têm de se deslocar entre Açores, Madeira e continente. Trata-se de uma apoio do Estado para pagar as vagens pro forma e funciona através do reembolso de uma parte do custo das viagens

Quais sãos as principais alterações?

A tarifa aérea máxima prevista no subsídio social de mobilidade para as ligações entre os Açores e o continente vai baixar para 119 euros. O que quer isto dizer? Hoje, um residente paga 134 euros para ir ao continente vai passar a pagar 119 euros. Um estudante que paga 99 euros vai passar a pagar 89. E entre as regiões autónomas, onde hoje se paga 119, vai pagar-se 79 euros". Este são os valores máximos que os residentes e estudantes vãom pagar por uma passagem aérea

As transportadoras só vão cobrar esse valor?

Não. As passagens até podem ser mais caras, mas os residentes só pagam estes valores. Acima desse custo é o Estado que suporta. Quer isto dizer que o custo baixa para os residentes nas regiões autónomas mas aumenta o apoio do Estado.

O Estado paga todo o valor acima desse custo para o passageiro?

Não. Há um tecto máximo de 600 euros para esse reembolsos. Se o que os residentes pagarem mais de 600 euros, o estado só paga a diferença entre 600 euros e os valores já descritos. Acima dos 600 euros, o Estrado não reembolsa

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