26 jun, 2025 • Sérgio Costa
O Governo já aprovou uma nova descida do IRS, isso mesmo já confirmou o primeiro-ministro.
Em setembro. A partir desse mês vai ser possível ter mais algum rendimento por via da baixa do IRS.
A nova descida vai beneficiar todos até ao 8º escalão, ou seja, até quem ganha entre aproximadamente 45 mil euros a 83 mil e 700 euros brutos anuais. Só o 9º escalão fica de fora desta descida.
Depende, claro, do valor que cada um ganha e do escalão em que está inserido. A descida será de meio ponto percentual do 1º ao 3º escalão. Do 4º ao 6º, a redução será de 0,6 e de 0,4 no 7º e 8º escalões. Só o nono e último escalão não tem qualquer alteração.
Assim, desde já o governo faz saber que, desta vez, quem está entre o 7.º e o 8.º escalões, também vai ser beneficiado.
O governo justifica com o facto de estes escalões terem ficado de fora da descida do ano passado. A anterior descida do IRS chegou apenas até ao sexto escalão. Aquilo a que Luís Montenegro já disse ser um reconhecimento do esforço da classe média.
Tiago Caiado Guerreiro diz que as alterações signi(...)
No caso de uma pessoas solteira, sem filhos, que seja um trabalhador dependente e com um salário bruto mensal de mil euros, com os novos escalões, teria uma poupança de mais de 34 euros este ano face às taxas que estão em vigor. No total, este ano iria pagar 409 euros.
Ou um casal, sem filhos, que receba um salário bruto de mil euros, teria uma poupança de 67 euros com um total de 918 euros pagos até ao final do ano. Pode ver as simulações, aqui.
É provável que tal aconteça, tal como o verificado este ano.
Se pagarmos menos imposto mensalmente é muito provável que isso venha a ter reflexo no acerto de contas no próximo ano.
Ainda não totalmente, porque ainda tem de passar pelo parlamento.
De recordar que no ano passado o governo apresentou uma medida idêntica que, no entanto, não passou e foi modificada.
PS e Chega impediram que a descida de IRS, no ano passado, beneficiasse diretamente os escalões mais altos e a proposta ficou-se pelo sexto escalão.
Para já, no entanto, não há qualquer indicação de que esta proposta venha a ser reprovada. A discussão está prevista para a próxima semana.