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07 abr, 2025
Trump classificou o dia em entram em vigor os seus elevados direitos aduaneiros sobre importações “Dia da Libertação”. A imposição dessas altas barreiras alfandegárias provoca em Trump uma forte sensação de poder. Mas envolve custos consideráveis.
Por isso as bolsas registaram quedas enormes praticamente em todo o mundo. E multiplicam-se as manifestações contra Trump nos EUA.
Os consumidores americanos vão pagar mais caros os produtos importados. O mesmo se diga dos industriais dos EUA que utilizem peças e componentes importados, no sector automóvel, por exemplo.
A economia internacional só tem a perder com a guerra comercial desencadeada por Trump. O comércio mundial é um fator de crescimento económico, que assim fica prejudicado.
Diz-se e é verdade que das guerras comerciais só emergem perdedores. Talvez seja uma realidade menos sentida nos EUA porque têm um enorme mercado interno.
As medidas protecionistas de Trump não só vão travar o crescimento da economia mundial como irão estimular a inflação. Perspetivas de recessão começam a surgir no horizonte.
Mas Trump jamais entenderá o mal que ele traz ao mundo e aos EUA com este seu capricho. Quanto aos países afetados por esta política protecionista, além de retaliarem para depois negociarem, devem procurar fazer acordos de comércio livre onde tal for possível.
Na União Europeia importa aprofundar o mercado interno, em matéria de bens e de serviços. E esperar que passe esta estranha “libertação” imposta por Trump.
Francisco
