04 jul, 2025
Já não há palavras para exprimir a indignação quanto ao que se passa em Gaza. Dia após dia, desaparecem as esperanças de um mínimo de paz e segurança naquele território, que Israel capturou na guerra dos Seis dias (1967) e depois abandonou por causa dos constantes combates contra o Hamas.
Mas hoje são militares israelitas que disparam sobre velhos, mulheres e crianças que em Gaza tentam receber alimentos, água e medicamentos. Quando os ataques são feitos por bombardeamentos aéreos, as vítimas são sempre de várias dezenas de mortos. Já terão morrido mais de 17 mil crianças.
Por vezes, Israel previne que irá atacar num determinado lugar, sugerindo aos palestinianos que o evitem. Mas a Faixa de Gaza é estreita, são 41 quilómetros de comprimento e entre 6 e 12 quilómetros de largura. Os desgraçados palestinianos não sabem para onde fugir, pois naquela Faixa já não existem locais seguros. Aliás, a estreita Faixa de Gaza está quase toda em ruínas.
O Israel de Netanyahu não encara os palestinianos como como pessoas humanas. Para os extremistas do governo israelita são entes sub-humanos, tal como os nazis encaravam os judeus. Daí a tranquilidade com que muitos israelitas olham este genocídio.
Trump já se irritou com Netanyahu, por não ter respeitado o cessar fogo que ele, Trump, anunciara. Mas tem muito mais razões para se irritar com Netanyahu, visto o que, semana após semana, se passa em Gaza.