09 out, 2025 • Sérgio Costa , João Malheiro
João Duque sublinha que "não há grande margem" para um alívio fiscal, no dia em que será conhecido a proposta do Governo para o Orçamento do Estado (OE) para 2026.
No seu espaço de comentário n'As Três da Manhã, o economista refere que é preciso ver como vão ser feitos os ajustes nas tabelas de IRS, mas "não há muito espaço para fazer grandes mexidas", porque o OE "leva com as ações e efetivas medidas dos anos anteriores".
"Deixamos de ouvir falar dos professores, dos polícias. Houve queixas de grupos sociais que foram respondidas e, portanto, essas medidas são pagas e têm essas consequências. É o que é", explica.
Para ter um OE equilibrado, o comentador da Renascença diz que a redução de impostos deve acompanhar a inflação, mas mesmo assim não haverá capacidade para muito mais.
João Duque também refletiu sobre o Tribunal de Contas ter chumbado a conta geral do Estado, porque "a conta não está a acompanhar a lei em termos de divulgação da informação".
"Não há razão para se continuar a ter este trabalho. Já sei a velha história de "Não há meios informáticos e o tratamento é manual e muito difícil", mas tem de se fazer isso", aponta.