18 jun, 2024
O que tinha de ser feito, está feito. A partir de agora, a seleção portuguesa tem a pesada incumbência de se atirar ao Campeonato da Europa, que decorre na Alemanha, com muita determinação e, sobretudo, com muita paixão, ideia que ficou expressa na conferência de imprensa de Roberto Martinez, ocorrida ontem, na véspera do jogo estreia que vai ter lugar hoje em Leipzig, onde teremos a Chéquia como primeiro adversário.
Os jogadores convocados por Roberto Martinez iniciam esta aventura plenamente convictos de que é possível discutir o título de campeão com outras seleções também viradas para esse objetivo. O lote de jogadores lusos é, sem dúvida, o melhor de todos os tempos, com qualidade visível na totalidade dos escolhidos.
Defrontar a Chéquia é um primeiro grande teste.
Sabendo-se da superior valia da representação portuguesa, a previsão aponta, naturalmente, para uma vitória portuguesa e, assim, para a conquista dos primeiros três pontos.
Os outro cinco candidatos já venceram os seus jogos inaugurais, embora uns com maiores dificuldades do que outro.
Ainda ontem essas dificuldades ficaram à vista, com a França a vencer a Áustria por apenas um golo e, mesmo assim, marcado por um jogador adversário na sua própria baliza. Mas, para a Inglaterra também não foi fácil frente à Sérvia, assim como foi arrancado a ferros o triunfo da Itália contra a Albânia.
Importa, por tudo isto, que Portugal dê hoje sinais de que tem capacidade para chegar ao título, produzindo ao mesmo tempo futebol de qualidade, refletindo assim a indiscutível valia de todos os seus jogadores e do conjunto que integram.
Nos dez jogos realizados até agora foram marcados 27 golos, uma boa média, com cinco seleções sem terem conseguido marcado um golo sequer, e registou-se somente um empate, este no encontro entre a Eslovénia e a Dinamarca.
Quanto à qualidade do futebol exibido até aqui há bons motivos para nos sentirmos satisfeitos, reforçando agora votos de que a representação lusitana não desiluda logo à noite, em Leipzig.