13 jan, 2025
Está entregue a primeira taça do ano.
A segunda, ainda não passa de uma miragem para qualquer das três equipas que por agora comandam a classificação geral, embora seja desejada por todas. Trata-se da competição mais importante da temporada, essa sim, a única que vale um título entre todas as que estão inscritas no calendário português.
No sábado, no estádio municipal de Leiria, tivemos noite de festa e um jogo de muita qualidade entre os dois velhos rivais lisboetas, Sporting e Benfica, no qual se tornou necessário recorrer ao desempate por grandes penalidades. E aí, mais profissional no desempenho, o Benfica, que transformou todas as penalidades, acabou por trazer o troféu para a Luz, rompendo assim uma longa abstinência de oito anos.
Ao cabo dos noventa minutos de jogo, qualquer dos intervenientes podia ter terminado em vantagem, num jogo disputado intensamente, por jogadores de nível que, no entanto, lograram marcar apenas dois golos, um para cada lado.
Agora, ultrapassada esta fase, virá também a Taça de Portugal, ainda que seja o campeonato o objectivo mais importante, numa altura em que nada se pode nem deve avançar quanto a vencedor final, por tão equilibradas estarem as três forças que lideram a prova, e por faltar cumprir metade do extenso calendário.
Entretanto, o Futebol Clube do Porto acertou ontem as contas, e cumpriu o resto do jogo com o Nacional, que o nevoeiro impediu que se tivesse realizado na data aprazada.
E, quando se previa, que as normais previsões se cumprissem, o Nacional da Madeira resolveu introduzir a surpresa e atirar o Porto às cordas, “naucateado” por dois golos, que o impediram, por agora, de assumir o comando da tabela, que deixou à mercê dos leões da capital.
O jogo pobre dos dragões justificou o desaire.
Adivinham-se tempos difíceis para Vítor Bruno, depois da últimas exibições da equipa que comanda, e dos resultados que obteve nos últimos dias, primeiro com o Sporting e agora com os nacionalistas madeirenses.