15 mai, 2025
Com o aproximar do fim da temporada as discussões não se centram exclusivamente nos desafios que estão por disputar e na importância de que se revestem para a definição das classificações que despertam maiores atenções.
É verdade que este último aspecto é, de longe, o mais importante nestes dias que antecedem, entre nós, as derradeiras jornadas, que terão lugar no fim-de-semana que se segue.
E os jogos do título são, sem dúvida, os maiores alvos de todas discussões, uma vez que há ainda muitas coisas para decidir.
O Sporting em Alvalade, frente ao Vitória de Guimarães, e o Benfica em Braga, onde o aguarda o Sporting local, sem colocar de lado outros jogos em que vão decidir-se posições relacionadas com a próxima temporada: nas descidas, manutenção, e play off centram-se também milhares de atenções por esse país fora.
Mas o foco incidirá especialmente no estádio leonino e na Pedreira, numa jornada que a memória não regista igual a outra. E não adianta fixar já favoritos, porque nas actuais circunstâncias tudo pode acontecer.
Para estes desafios já são conhecidos os nomes dos juízes que vão estar nos campos.
Em Lisboa, será Fábio Veríssimo o decisor principal, auxiliado pelo VAR Rui Costa, enquanto na capital do Minho teremos Miguel Nogueira assessorado por Bruno Esteves.
Trata-se de equipas qualificadas às quais se exige bom trabalho, sem interferência no desfecho dos jogos, e não responsabilizados por momentos de maiores dúvidas.
Claro que nestes dois jogos, os mais importantes da jornada, também os treinadores vão estar especialmente em foco.
Ganhar ou perder, deverá arrastar para qualquer deles responsabilidades muito especiais e consequências no bom e no mau sentido.
Qual deles, Rui Borges e Bruno Lage, manterá na época seguinte o vínculo que os liga ao seu actual clube?
Por treinador, é oportuno fazer referência a vários dos nossos compatriotas que labutam em campeonatos estrangeiros. E, para começar, Sérgio Conceição, que depois de ter perdido ontem, em Roma, a final da Taça de Itália, poderá ter visto chegar ao fim o seu trabalho no grande clube milanês.
Também na corda bamba está Rúben Amorim, que apenas a vitória na final da Liga Europa, poderá ajudar a permanecer à frente do Manchester United, enquanto que, também na Inglaterra, Nuno Espírito Santo, Marco Silva e Vitor Oliveira prosseguem carreiras que têm justificado o amplo apoio dos adeptos dos clubes que representam.