02 jun, 2025
Depois de vários anos na expectativa, o PSG - Paris Saint Germain - conquistou, finalmente, a Liga dos Campeões Europeus.
E a equipa francesa são fez a coisa por menos: foi à luta e, de forma implacável, cilindrou na final o Inter de Milão, vencendo por uma margem que fica para a história da grande competição.
Não era esperável um resultado tão desnivelado, muito embora a maioria dos dados disponíveis apontassem no sentido de uma vitória da formação de Paris.
Na primeira parte marcou dois golos e, com a aceleração do segundo tempo, o resultado atingiu a marca de 5-0, inédita numa final da grande competição europeia e mundial.
E não foram apenas os números que impressionaram, pois a exibição dos comandados de Luiz Henrique foi soberba em todo o tempo, sem dar quaisquer possibilidades de resistência à experiente e matreira equipa italiana.
Com quatro jogadores portugueses -Vitinha, João Neves, Nuno Mendes e Gonçalo Ramos- o PSG transformou-se na maior potência do futebol europeu, onde o treinador espanhol se tornou também no expoente maior.
Depois do que se viu no passado sábado, instalou-se a convicção segundo a qual vamos ter PSG por vários anos, e sempre presente nas maiores competições.
Justificou-se a grande festa a que se assistiu em Munique, que os adeptos ansiavam há tantos anos, e que se instalou também na capital francesa, não obstante os desacatos levados a cabo por uma minoria fanática que transformou a cidade num inferno.
Dois mortos, dezenas de feridos, um agente policial em estado de coma é, para já, o balanço desastroso dos acontecimentos pós-jogo.
Algumas zonas de Paris ficaram em estado de sítio, transformando a festa num pesadelo e em pilhagens der vária ordem.
Ora isto, não é a Liga dos Campeões Europeus, nem nada que se lhe assemelhe.
E adeptos como os desordeiros de sábado não poderão nunca ser admitidos na família do futebol.
Que a justiça francesa actue sem contemplações, é o que pode desejar-se nesta altura.