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Opinião de Ribeiro Cristovão
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Vida complicada no Mundial de clubes

20 jun, 2025 • Opinião de Ribeiro Cristovão


Num torneio com as características deste Mundial não são permitidas distrações, sendo importante aproveitar todas as oportunidades.

O Futebol Clube do Porto chegou a ter o pássaro na mão no jogo de ontem à noite, frente aos americanos do Inter Miami CF, mas no segundo tempo deitou tudo a perder, permitindo a recuperação de Lionel Messi e seus companheiros, integrantes de uma equipa que os dragões podiam ter ultrapassado com sucesso.

Num torneio com as características deste Mundial não são permitidas distrações, sendo importante aproveitar todas as oportunidades.

Empatando o primeiro desafio, com o Palmeiras, e perdendo o segundo, a equipa portista pode agora ter comprometido, em larga escala, a sua continuidade na competição.

E se é verdade que se aceita o resultado do primeiro encontro, já em relação ao segundo não se pode fazer afirmação semelhante.

É que os portistas entraram bem no jogo, marcaram cedo, aos oito minutos por Samú, mas no reatamento, após o intervalo, nos primeiros sete minutos, o Inter de Miami deu facilmente a volta e anulou a desvantagem, passando a comandar o marcador, o que viria a acontecer até ao apito final.

A equipa de Martin Anselmi desligou-se por completo na segunda parte, sobretudo a partir do segundo golo dos americanos, e a sua exibição revelou-se descaracterizada em relação ao que produzira no primeiro tempo, desaparecendo do jogo e sem capacidade para se opor ao adversário.

Agora há que esperar pela terceira jornada da fase de grupos, onde os portistas irão defrontar o Al Alhy, tendo forçosamente de vencer e, se possível, por números que lhes permitam continuar a pensar na possibilidade de chegar aos oitavos-de-final, não deixando igualmente de estar atentos ao desfecho do último jogo a disputar entre o Inter de Miami e o Palmeiras, onde um empate atirará por terra todas e quaisquer ambições da equipa portuguesa.

Hoje à noite, o Benfica defronta os neozelandeses do Auckland City FC, uma equipa frágil, que foi batida por dez-a-zero no desafio inaugural, sendo previsível que os lisboetas cheguem também a uma fácil goleada.

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