24 set, 2025
A última noite pode ter iniciado um período de grande instabilidade no Benfica, depois de a nova equipa de José Mourinho não ter conseguido mais do que um empate frente à modesta formação do Rio Ave, orientada por um treinador novo, o grego Sotiris Silaidopoulos, e do também novo director técnico, o italiano Mateo Tognozzi, este com história profissional escrita no Bayer Leverkusen e na Juventus de Turim.
De facto, não era esperado o empate a um golo com que terminou a partida frente aos vilacondenses, equipa ainda sem vitórias, com somente três pontos até então, em resultado de três empates em cinco desafios.
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As previsões apontavam claramente para uma vitória dos encarnados: tratava-se de um jogo na Luz, o segundo orientado por José Mourinho, depois da escassa vitória na Vila das Aves, três dias antes. E, com o “special one” no comando parecia não ser possível outro desfecho.
Polémica
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Mas aconteceu. Depois de uma primeira parte da equipa da Luz sem qualidade, (outra vez, depois da Vila das Aves) no tempo a seguir evidenciou melhorias, mas sem que se pudesse afirmar que o triunfo estava ali ao alcance da mão.
Não foi assim, e a deficiente actuação dos encarnados acaba por justificar o sucesso dos vilacondenses que, num único remate, marcaram o golo de que necessitavam para garantir a conquista de pelo menos um ponto.
Mais uma noite de sobressalto para Rui Costa e para José Mourinho, que chegou confiante ao Seixal, mas que, agora, depois de ter tomado contacto com a realidade, deve estar muito mais preocupado e incerto sobre o que poderá será o futuro imediato do seu onze.
A quatro pontos de distância do FCPorto na tabela classificativa, vê ainda acrescentar-lhe a ideia de que terá de jogar no Dragão já no próximo dia 5 de Outubro.
E se, nesse clássico, deixar todos os pontos no Dragão, o futuro passará a tornar-se muito mais preocupante para todos.