Rocha espacial com 100 metros de largura está a ser acompanhada pela comunidade científica. O “2024 YR4” tem uma probabilidade um pouco acima de 1% de colidir com o nosso planeta.
As novas descobertas indicam que a água evaporou, deixando para trás salmouras que fazem lembrar as crostas salgadas dos leitos secos dos lagos da Terra.
A ocorrência já tinha sido antecipada pela NASA, que indicou que o asteroide iria "criar uma bola de fogo ao largo da costa leste do norte das Filipinas".
Os dados foram recolhidos através de uma missão da NASA, que regressou à Terra no passado dia 24 de setembro. Os vestígios estão a ser analisados no laboratório do Texas.
O "2023 DZ2" tem o tamanho suficiente para destruir uma cidade e vai passar a 68 mil quilómetros da Terra, sendo possível observá-lo através de binóculos como se fosse uma pequena estrela em movimento.
A sonda Dart foi lançada em novembro de 2021 e, dez meses e 640 milhões de quilómetros depois, embateu contra o asteroide Dimorphos, de 126 metros de largura. A missão pretendia testar a capacidade de desviar corpos rochosos cuja trajetória possa ser uma ameaça ao planeta Terra.
Nem o asteroide está a caminho da Terra, nem a missão o colocará nessa posição. Trata-se apenas de um teste a realizar às 00h14, de Portugal, desta terça-feira.