Esta tendência está em linha com as previsões publicadas nos últimos meses pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), confirmando a continuação do abrandamento da economia mundial.
Relatório do Banco Mundial indica que estas economias estão em média mais pobres do que eram antes da pandemia da Covid-19, enquanto o resto do mundo recuperou e retomou a sua trajetória de crescimento.
A organização não-governamental critica estas instituições por encorajarem os países em dificuldades a cortar na despesa pública, despedir funcionários públicos e concentrarem-se no pagamento da dívida externa.
Parceiros internacionais de Kiev sabem que cerca de 174 mil quilómetros quadrados podem já ter sido minados, uma área que poderá demorar "mesmo centenas de anos" a desminar.
Desde o início da invasão, o BM concedeu mais de 37,5 mil milhões de dólares (cerca de 34 mil milhões de euros) para apoiar cerca de 13 milhões de ucranianos.
"No quadro da economia e finanças globais, existe uma distorção injusta e sistemática a favor dos países ricos que, como é natural, tem gerado uma enorme frustração no mundo em vias de desenvolvimento", disse Guterres na Cimeira do G7.
Estudo do Banco Europeu de Investimento e do Boston Consulting Group indica que a invasão russa da Ucrânia, que cumpre hoje um ano, já reduziu o PIB do país em 30%.