barracas

Em causa estão seis novas construções precárias no Bairro do Talude.

Foi colocado esta segunda-feira um edital de aviso de demolição, dando um prazo de 48 horas para que as quatro construções fiquem desocupadas.

"Esta nova edificação constitui uma reiterada desobediência, uma vez que este núcleo familiar já tinha procedido a uma outra construção precária e ilegal no Bairro do Talude, que foi demolida pelo município em 14 de julho", refere a autarquia.

A nova construção foi erguida por uma das famílias desalojadas nas demolições de 14 de julho, indica o movimento Vida Justa.

Nem todos os municípios resolvem da mesma forma o problema das barracas nos seus concelhos. Em oposição às demolições sem alternativas de habitação, há pelo menos um município - Tomar - que, recentemente, acabou com todas as habitações precárias na cidade.

"Estão a comercializar barracas a dois mil e três mil euros cada cinco metros quadrados, com garantia de luz e água", diz Ricardo Leão.

Autarquia vai responder a providência cautelar para poder continuar a demolir barracas.

"As soluções de demolição dessas estruturas devem obedecer ao humanismo e à responsabilidade social", defende o líder socialista.

Ricardo Leão afirma que a Câmara de Loures "não foge às suas responsabilidades, mas não pode continuar a ser deixada sozinha perante problemas estruturais". Autarca socialista não aceite que "movimentos políticos ou figuras públicas se aproveitem da pobreza para ganhar protagonismo ou alimentar causas populistas".

Carta aberta critica "a demolição do teto de dezenas de famílias", autorizada por autarcas socialistas.