Segundo os analistas, na reunião de política monetária, o BCE deverá baixar de novo, pela quarta reunião consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base.
Estudo conclui que, só entre 2018 e 2020, a independência "de facto" dos bancos centrais se deteriorou para quase metade dos bancos centrais em jurisdições que representam 75% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.
Tudo sugere que "a inflação estabilizará, numa base sustentada, em torno do objetivo de médio prazo de 2% do Conselho do BCE", defende a instituição liderada por Christine Lagarde, em comunicado.
Presidente do Banco Central Europeu garante que as taxas de juro diretórias vão voltar a ser avaliadas na próxima semana, depois de terem baixado há duas semanas.
Lagarde recorda que, a última vez que houve uma ameaça de imposição de tarifas na Europa, o foco adotado pela Comissão Europeia foi o de sentar-se e falar.
Situação alemã “deve preocupar bastante” os portugueses, alerta Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal. Pedro Cunha Neves, economista e docente na Faculdade de Economia do Porto, antevê possíveis efeitos no Orçamento Comunitário da União Europeia e na estratégia política adotada pelo Banco Central Europeu.
Presidente do Conselho de Supervisão do BCE, Claudia Buch, referiu que estes acontecimentos adversos são difíceis de prever ou de quantificar para os bancos e mercados, uma vez que os modelos de risco tradicionais não captam a sua natureza incerta.