09 mai, 2025 - 07:10 • Inês Braga Sampaio
Altos e baixos, permutas constantes de posições, muitos deslizes. Faltam duas jornadas para o final de um campeonato que se destacou pelas trocas de treinadores, fosse por despedimento ou novas oportunidades.
A Renascença elaborou uma série de gráficos para se perceber como evoluiu a classificação e a pontuação de cada equipa, e o impacto das mudanças de treinadores nos quatro primeiros.
Entre os fenómenos que se destacam na evolução da classificação, está a queda de rendimento do Sporting com a saída de Ruben Amorim e consequente entrada de João Pereira, e a retoma do bom caminho com Rui Borges ao leme. Realce, também, para o facto de o FC Porto não ter terminado uma única jornada no primeiro lugar. E para a melhoria do Benfica com Bruno Lage, após a saída de Roger Schmidt.
Veja-se também, por exemplo, a queda a pique do Gil Vicente a partir da jornada 17, em que entrou Bruno Pinheiro, e estabilização com César Peixoto. Ou o Boavista, que nos três jogos com Stuart Baxter ganhou dois e renovou a esperança na manutenção.
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Também vale referir a queda de rendimento do Vitória de Guimarães com Daniel Sousa, entre as jornadas 16 e 17, e a recuperação com Luís Freire. Ou o início difícil de Hugo Oliveira no Famalicão, onde sucedeu a Armando Evangelista, antes de engatar e começar uma escalada de cinco lugares, para lutar pela Europa.
Em números concretos, também é possível contabilizar o número de jogos e pontos de cada treinador dos quatro primeiros.
Neste último gráfico, pode ver-se o registo perfeito de Amorim em Alvalade, o duro e breve mandato de João Pereira e o encarrilhar com Rui Borges. Ou como Bruno Lage só perdeu cinco dos 28 que disputou. Ou as manchas estatísticas de Vítor Bruno e Martín Anselmi.
A duas jornadas do final, vale a pena traçar o caminho das 18 equipas até aqui.