23 mai, 2025 - 12:30 • Pedro Castro Alves
Manuel José, antigo treinador de Benfica e Sporting, coloca a “carga emocional e responsabilidade” da final da Taça de Portugal do lado dos encarnados no dérbi de domingo no Jamor.
“Esta final vai ter um Sporting cheio de confiança e um Benfica um bocadinho com a moral em baixo, com uma carga emocional negativa bastante elevada e, portanto, digamos que vai ser um jogo em que há um que está altamente moralizado e outro que está na corda sem vara nem rede. Vai ser um jogo complicado principalmente para o Benfica, mas, numa final, tudo pode acontecer”, diz, em entrevista a Bola Branca.
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No caso do Benfica, Manuel José considera que uma eventual conquista da prova rainha “não salva” a temporada, mas “atenua o negativismo”, até porque, em caso de derrota, “o treinador fica numa posição extremamente fragilizada” e nem as garantias de continuidade deixadas por Rui Costa serão suficientes para manter Bruno Lage no cargo.
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“Como se costuma dizer, no futebol o que hoje é verdade, amanhã é mentira. Portanto, dizer que o treinador vai continuar, tudo vai depender da final da taça. Se ganhar, tudo bem, as coisas não ficam totalmente resolvidas, mas digamos que acalma as pessoas”, explica, nestas declarações à Renascença.
Do lado do Sporting, a final da Taça de Portugal deve ser também o último jogo de Viktor Gyokeres com a camisola dos leões. Para Manuel José, a despedida será uma motivação ainda maior para o sueco fazer aquilo que mais marcou a sua passagem por Portugal: golos.
“Ninguém quer se despedir do clube com uma derrota, ainda para mais numa prova com a importância da Taça de Portugal. Portanto, ele vai querer e vai-se matar dentro do campo para fazer golos e para ganhar a taça com golos seus. É o estímulo e a grande motivação que ele tem”, conclui.
Benfica e Sporting defrontam-se este domingo, a partir das 17h15, na final da Taça de Portugal. O jogo, no Estádio Nacional do Jamor, tem relato na Renascença e acompanhamento, ao minuto, em rr.pt.