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“Vai ser difícil, vou chorar”: CR7 diz que o fim da carreira está para breve

04 nov, 2025 - 17:48 • Redação

Cristiano Ronaldo falou sobre o final da carreira, o amor por Georgina Rodríguez, a desilusão com o Manchester United e a perda de Diogo Jota, numa entrevista que descreveu como a mais pessoal da sua vida.

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Cristiano Ronaldo falou sobre o fim da carreira, a relação com Georgina Rodríguez e o actual momento do Manchester United na primeira parte da entrevista a Piers Morgan, divulgada esta terça-feira.

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A propósito da luta pelo título da Premier League, Cristiano Ronaldo apontou o Arsenal como principal favorito e afastou o seu antigo clube, o Manchester United, dessa possibilidade. Sobre os “red devils”, não poupou críticas. “Estou triste porque é um dos clubes mais importantes no mundo, ainda o tenho no meu coração. Mas, como referi anteriormente, eles não têm uma estrutura. Espero que isso mude no futuro porque o potencial do clube é incrível”, afirmou.

Ainda assim, reiterou o carinho que sente pelo clube: “O Manchester United ainda está no meu coração. Amo o clube”.

Questionado sobre o trabalho do treinador português Rúben Amorim no clube inglês, Ronaldo foi pragmático: “Está a fazer o seu melhor. O que é que ele vai fazer? Os milagres são impossíveis. Milagres só em Fátima, como dizemos em Portugal. Não vai fazer milagres. Até os jogadores… alguns deles não têm o mindset sobre o que é o Manchester United”.

Sobre a possibilidade de se retirar em breve, o jogador de 40 anos revelou estar a preparar esse momento há muito tempo, embora admita que não será fácil. “Vai ser em breve. Acho que vou estar preparado. Vai ser difícil, vou chorar. Vai ser muito difícil, mas preparo o meu futuro desde os 25, 26 anos”, confessou.

A entrevista abordou também o lado pessoal do futebolista. Cristiano Ronaldo falou abertamente sobre o pedido de casamento a Georgina Rodríguez, oficializado em agosto, nove anos depois do início da relação.

“As coisas boas vêm na hora certa. Às vezes precisas de tempo. Achei que era o momento porque é a mãe dos meus filhos e a pessoa que mais amo. É o momento certo. É um capítulo bonito da vida”, explicou.

O jogador descreveu o momento do pedido, sem ocultar nenhum detalhe: “Ela pediu-me um anel. Era um dos seus sonhos. Depois de encontrar o anel, pedi que mo guardassem para um jantar. Um dos meus amigos estava a filmar, era uma da manhã. As minhas filhas estavam a dormir. O meu amigo deu-me o anel, dei-lho e as minhas filhas chegaram. Não planeei. Foi um momento bonito. Fiz um discurso simples. Não sou muito romântico. Sou romântico à minha maneira. Ela é a mulher da minha vida.”

Quanto à cerimónia, revelou que ainda não há data marcada. “Planeámos para depois do Mundial, com o troféu… mas ela não gosta de grandes festas, gosta de coisas privadas. Vou respeitar as suas decisões”, disse.

Questionado sobre a compra mais dispendiosa que fez, Ronaldo revelou ter sido um avião particular. “Tenho o meu avião há 13 anos, mas mudei-o há um ano. Foi caro”, admitiu.

E acrescentou uma reflexão sobre a forma como encara hoje os bens materiais: “O dinheiro dá oportunidades para ter coisas materiais, o que é bom. Mas estou num momento da minha vida em que não quero saber mais disso. Quero viver o meu próximo capítulo sem custos. Quando tinha 20, 30 anos, gostava de carros. Não tenho agora essa paixão. Comprei um avião porque não sou normal, não posso estar nos aeroportos. Mas não procuro mais isso. Depois dos 40, começas a viver a vida”.

Sobre o número de carros que possui, admitiu já não ter a certeza: “Se tivesse de apostar, talvez uns 41 ou 42. Nunca conduzo. Estive uma semana em Madrid e nem fui à garagem ver os carros. Os carros já não são uma paixão. Não conduzo muito na Arábia Saudita porque treinamos à tarde e o trânsito é terrível”.

A segunda parte da entrevista ainda não tem data de divulgação, mas o teaser final revelou que Cristiano Ronaldo abordará a morte de Diogo Jota, antigo colega na Seleção Nacional. “Não acreditei quando me enviaram a mensagem. Chorei muito. Foram momentos muito, muito difíceis para o país, para a família, amigos e companheiros de equipa”, disse, visivelmente emocionado.

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