09 mai, 2025 - 15:22
O treinador do Sporting, Rui Borges, deu esta sexta-feira uma conferência de imprensa para lançar o dérbi lisboeta, contra o Benfica, no Estádio da Luz, que pode decidir o título nacional. Se os leões vencerem, são campeões nacionais. Para o rival eterno ser campeão, o Benfica tem de bater o adversário por dois ou mais golos. Borges falou no momento difícil contra o Gil Vicente, lembrou outros dérbis, falou em Ruben Amorim e avaliou a natureza futebolística do rival.
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Decisão do título
“Estamos onde queremos e onde este clube tem de estar, que é nas grandes decisões. São dois resultados, mas nós focamo-nos no que podemos controlar, no que temos de fazer da melhor forma para poder vencer, como qualquer outro jogo, claro que com a importância devida porque não fugimos à importância do jogo, pode dar o campeonato para ambas as equipas. Temos de pensar nesse aspeto, mas vamos focarmo-nos no que podemos fazer para contrariar o adversário. A vitória é uma consequência disso”
Momento da equipa
“Foi uma semana normal, o grupo está exatamente como nas outras semanas, sabe tudo o que implica o jogo, que podemos ser campeões em caso de vitória, se tivermos essa capacidade. Focados no que podemos controlar, olhar para o adversário, um grande adversário, uma boa equipa, que também vai lutar, num ambiente difícil. Vejo a equipa muito corajosa e ambiciosa e com uma vontade enorme de entrar em jogo”
Os outros dérbis
“O primeiro jogo foi diferente porque o Sporting tinha acabado de mudar de treinador, muda o chip, o adversário também não sabia como é que o Sporting ia aparecer. Uma final em que foram felizes nos penáltis, o Benfica já tinha algumas dinâmicas que tem agora.”
Contra-ataque no horizonte?
“Nisso do contra-ataque e [de jogar na] expectativa temos de olhar para as duas equipas. O Benfica tem ganhado os últimos jogos quase sempre em contra-ataque e ataque rápido. A malta fala do Sporting mas o adversário tem feito a maioria dos golos em transição, porque são fortes aí.
Herança de Ruben Amorim
“Não se trata de herança, mas sim de vir para um clube onde estava um grande treinador como é o Ruben, fez por isso, admiro-o muito. Tive a oportunidade de mandar não para ele, mas para o Carlos [Fernandes, adjunto de Amorim] uma mensagem de parabéns por terem chegado à final da Liga Europa. Está a torcer por nós e fico contente, nós também estamos a torcer por ele, porque sou um admirador. Enquanto treinador também veio de baixo, pelo seu carácter e competência. Tem uma grande história e mudou aqui um bocadinho o paradigma do Sporting.”