Os reclusos alertama que, desde 2024, "foram agredidos inúmeros reclusos sem motivo aparente pelo grupo de guardas prisionais" e que aproximadamente 50 procederam a queixas junto da direção do estabelecimento prisional e de outras restantes entidades e "todas foram arquivadas".
O presidente da Câmara de Aveiro assume como prioridade "o fim da sobrelotação", porque o Estabelecimento Prisional "tem o triplo da população prisional", sendo Aveiro "uma das piores prisões do país".
O código penal português não contempla a possibilidade de agravamento de pena devido a fuga. Existe, todavia, o crime de evasão, lembra Luís Menezes Leitão, ex-bastonário da Ordem dos Advogados, à Renascença.
Obra Vicentina de Auxílio ao Recluso (OVAR) alerta para "efeito perverso" da greve dos guardas prisionais. Instituição pede manutenção de visitas e de assistência religiosa no período da paralisação.
Durante o período de detenção, os maus-tratos consistem sobretudo em bofetadas, murros, bastonadas e pontapés após o detido já estar controlado pelos agentes de segurança.
Vivem com a mãe em estabelecimentos prisionais e são entregues às famílias quando atingem os cinco anos. A juiz conselheira Leonor Furtado alerta que muitas destas crianças são entregues sem supervisão do Ministério Público ou da Segurança Social.
Em discussão estavam três projetos lei do PSD, CDS e Chega. No entanto, apenas o do CDS foi aprovado, com os votos a favor do PS, PSD, CDS, Chega, Iniciativa Liberal, PCP e Verdes. Oito deputados do PS votaram contra.
O Ministério da Justiça diz que "o Governo proporá a cessação da vigência" das medidas extra "quando houver garantia que a situação pandémica não põe em causa a vida dos detidos à guarda do Estado".