Iniciativa Acelerador Cidades Frias pretende coordenar medidas para fazer face ao calor extremo, responsável por quase meio milhão de mortes anualmente.
A exposição ao calor resultou num recorde de 639 mil milhões de horas potenciais de perda de produtividade laboral em 2024, com perdas superiores a um bilião de dólares, quase 1% do PIB mundial.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê para domingo, dia de eleições autárquicas, temperaturas acima do normal para época podendo chegar e até ultrapassar os 30 graus Celsius em algumas regiões do continente.
As temperaturas mais elevadas, em comparação com as medições que datam de 1940, afetaram partes da Europa, os países nórdicos e a Europa de Leste, do Báltico aos Balcãs.
Temperaturas entre 60 e 80 graus nos monolugares fizeram pilotos sentir-se mal, desmaiar e vomitar dentro do capacete durante a corrida do GP do Qatar de 2023. Pilotos vão poder utilizar coletes de refrigeração durante a corrida para controlar o risco para a saúde.
Itália, Espanha, França, Alemanha e Reino Unido são os países com maior número de mortes por calor associado às alterações climáticas. Das 854 cidades europeias estudadas, confirmam-se 2,2 graus Celsius acima do normal.