Em "O Direito de Não Ser Desinformado", o investigador Vania Baldi alerta para a falta de literacia mediática em Portugal e explica como surgem os fenómenos desinformativos, que chegam a afastar a audiência dos media convencionais. O professor do ISCTE critica ainda o excesso de opinião nos media e aponta o papel que podem ter as políticas públicas para garantir o direito à informação.
O interesse dos doadores foi tal que a plataforma "caiu" durante algum tempo, com a campanha do ex-presidente a explicar que "o sistema estava sobrecarregado" devido ao grande número de apoios.
De acordo com uma investigação do MediaLab ISCTE, foi encontrado muito conteúdo de desinformação, tal como "aconteceu nos Estados Unidos com [Donald] Trump, e no Brasil com [Jair] Bolsonaro".
É o sprint final, a última oportunidade para convencer os eleitores de quem é o melhor partido. Da fé na “maioria invisível” (PS) à promessa de “instrumentos” para todos (AD), do concurso de espargatas (PAN) à automedicação (Chega), do apelo a jovens cérebros (IL) à encomenda de “docinhos" (CDU), da "alegria na política” (Livre) à luta por poder de fogo (BE), a campanha faz a sua despedida de solteira antes do grande dia.
A possibilidade de eleger mais um deputado em Setúbal levou todos os partidos ao terceiro maior círculo eleitoral. E todos visitaram o Interior, mesmo que, em 2022, a maioria dos (poucos) deputados tenham sido para o PS e PSD.
Natalidade e desertificação do interior, inteligência artificial, água e seca e a crise nos media. Estes são só quatro exemplos (a lista será porventura muito maior) de temas que podem mudar a face do país sem que tenham merecido atenção dos líderes que se candidatam a eleição do próximo domingo.
Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar no domingo para eleger 230 deputados à Assembleia da República, numa eleição a que concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.
Já se sente o aroma do fim de estrada. Entre “choques de alta voltagem”, “desfiles de esqueletos”, onomatopeias ardilosas, leituras de “subconscientes” e alertas para inversões de marcha, os candidatos começam a intensificar os decibéis e a jogar os últimos trunfos.