Quatro mulheres são diagnosticadas com cancro de mama a cada minuto no mundo e uma acaba por morrer devido à doença, estima um estudo publicado na revista científica Nature Medicine.
A Direção-Geral da Saúde publicou norma sobre o rastreio do cancro da mama, que passa a abranger uma população elegível entre os 45 e os 74 anos, quando até agora se destinava a mulheres entre os 50 e os 69 anos.
Nos últimos 20 anos, registou-se um aumento dos casos de cancro da mama nas entre os 45 e os 55 anos. E quando surgem nestas idades mais precoces são, em regra, mais agressivos, mortais e difíceis de detetar.
Médica do Registo Oncológico Nacional diz à Renascença que os casos de cancro da mama aumentaram “70% nos últimos 20 anos” nas mulheres entre 45 e 55 anos.
O programa - em colaboração com a Fundação Champalimaud - arrancou em junho. Em quatro meses, foram feitas 165 mamografias a mulheres, com idades entre os 40 e os 49 anos. Destas, cerca de 20% tiveram resultados suspeitos e, por isso, fizeram ecografia para confirmar a situação e foram encaminhadas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).