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No banco dos réus, sentam-se ainda Amílcar Morais Pires, considerado o ex-braço-direito de Ricardo Salgado, o ex-administrador do BES Rui Silveira e o empresário luso-angolano Helder Bataglia.
Seis meses depois do início do julgamento defesa dos lesados acredita que o caso vai entrar numa nova fase com previsão de terminar apenas em 2026. Advogado de Salgado diz que arguido continua sem mínima noção do que se passa em tribunal.
Ricardo Salgado insistiu por diversas vezes que desconhecia a real situação financeira do grupo e que tudo foi feito para proteger os clientes do banco.
No julgamento do caso BES, o antigo primeiro-ministro recorda duas reuniões que teve com Ricardo Salgado e dois outros administradores do BES, quando foi pedido um financiamento de dois mil milhões de euros através da Caixa Geral e Depósitos para o GES. Pedro Passos Coelho diz que o pedido não tinha "viabilidade" e "não fazia sentido que o risco do GES fosse imputado para a CGD".
Antigo primeiro ministro chegou ao Campus da Justiça à hora marcada, sem advogado e sem responder a perguntas sobre presidenciais, mas foi surpreendido pela greve e já não será ouvido esta terça-feira.
Na fase de instrução deste caso, Passos Coelho explicou que o então banqueiro Ricardo Salgado estava “desesperado” quando reuniu com ele, em maio de 2014.
O processo conta atualmente com 18 arguidos, incluindo o antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, de 80 anos e diagnosticado com a doença de Alzheimer.