Na opinião do coletivo, “a instabilidade política em Portugal não é um acaso, faz sim parte de um contexto global e europeu em que as elites já não se entendem entre si”.
Segundo os ativistas, 2024 ficará para a história como “o primeiro ano da história da Humanidade em que o aquecimento global ultrapassou o limite crítico de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais”.
Cerca de 100 pessoas marcaram presença na marcha organizada pelo Climáximo, que bloqueou o trânsito na praça do Chile por mais de duas horas. Os manifestantes apontaram o dedo à "falhada" COP 29 e pediram respostas rápidas para combater a crise climática - a começar pela alimentação e pela aviação.
A manifestação teve início pelas 15h00, na Praça Paiva Couceiro, e seguiu o percurso previsto até à Praça do Chile, onde os ativistas ambientais se sentarem em protesto.
O objetivo da ação de sábado é criar uma “mobilização popular massiva” para “desmantelar a indústria fóssil e implementar um plano de transição assente na justiça social e que respeite os limites planetários”, indicam os ativistas.
O coletivo denuncia as políticas do Orçamento do Estado (OE) por “conduzirem a sociedade para o inferno climático” e diz que o Governo “não tem soluções para a crise climática e o colapso social”.