No arranque dos 50 anos da CCP, a Cnnfederação traça nove prioridades para o país.

No painel de debate, António Ramalho defendeu que o grande problema na economia europeia é a falta de "apetência a risco", o que limita o mercado de capitais. O economista Wolfgang Münchau diz que os bancos europeus "não estão feitos para financiar o risco" e que "são hoje mais nacionalizados do que eram no início do euro".

Economistas e autor do livro “Kaput: fim do milagre alemão” aconselha Portugal a fazer aos países do Norte o mesmo que lhe fizeram durante a crise financeira: cumprimento das regras fiscais. Wolfgang Münchau defende que a despesa com a defesa deve contar para o défice, porque, argumenta, a “dívida é um imposto futuro”.

João Vieira Lopes lamentou o "problema estrutural" de produtividade em Portugal, referindo que a mesma é "75% da europeia, que já de si é 80% da americana". O presidente da CCP refere que "não será muito fácil à Europa voltar a ter o papel que tinha" na economia mundial.

Uma conferência promovida pela Renascença que assinala o início das celebrações dos 50 anos da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal. Com o economista, jornalista e escritor Wolfgang Münchau como convidado, vão estar em destaque o futuro da Europa e os sinais de exaustão do tão aclamado "milagre alemão". Assista ao streaming aqui no site, Facebook e YouTube da Renascença.

O economista alemão critica a falta de estratégia na política europeia para a defesa e antecipa mais uma década de dependência da proteção norte-americana. Nesta entrevista explica ainda porque gripou o motor alemão e porque é que a Europa está e vai continuar sem líder. Projeta, pelo menos, duas décadas de declínio para a economia alemã e alerta para as consequências da perda de influência da Europa, o crescimento da direita radical e a dependência energética.

O economista alemão critica a falta de estratégia na política europeia para a defesa e antecipa mais uma década de dependência da proteção norte-americana. Nesta entrevista explica ainda porque gripou o motor alemão e porque é que a Europa está e vai continuar sem líder. Projeta, pelo menos, duas décadas de declínio para a economia alemã e alerta para as consequências da perda de influência da Europa, o crescimento da direita radical e a dependência energética.

A 2 de julho o Centro Cultural de Belém, em Lisboa, foi palco de uma reflexão e de um debate sobre o futuro da Europa. Com o economista, jornalista e escritor Wolfgang Münchau como convidado, estiveram em destaque o futuro da Europa e os sinais de exaustão do tão aclamado "milagre alemão". Recorde o streaming aqui no site, Facebook e YouTube da Renascença.