Miranda Sarmento contraria Conselho das Finanças Públicas. "Com crescimentos na ordem dos 2%, estamos confiantes", declara, avançando ainda que, em "algumas semanas", chegarão às empresas os 10 mil milhões em apoios para responder às tarifas norte-americanas.
A estimativa é de um défice de 1% do PIB em 2026 e para os anos seguintes, até 2029, perspetiva-se uma estabilização do défice orçamental em torno de 0,6% do PIB. A margem para fazer mais medidas de política está a reduzir-se, avisam os responsáveis.
Conselho das Finanças Públicas aponta que previsões para o saldo orçamental são mais otimistas que as projeções das principais instituições internacionais e nacionais.
As previsões da proposta de Orçamento do Estado para 2025 estão sujeitas a riscos, que incluem fatores como o possível impacto do alargamento da licença parental e carga fiscal acima do esperado, segundo o Conselho das Finanças Públicas.
O Conselho das Finanças Públicas fez as contas e avança que o IRS Jovem, uma medida do Governo de Luís Montenegro, vai interromper três anos consecutivos de excedente orçamental. Em 2026, o país terá de novo saldos negativos, com um défice de 0,2%.
Em entrevista à Renascença, a presidente do Conselho das Finanças Públicas desdramatiza a eventual gestão do país por duodécimos, se o Orçamento do Estado para 2025 chumbar. Nazaré da Costa Cabral avisa que com as novas medidas as contas públicas ficam negativas, “não será fácil” fechar 2024 com excedente orçamental. Admite ainda rever em alta as previsões de crescimento para este ano, até 1,8%.
Em entrevista à Renascença, a presidente do Conselho das Finanças Públicas desdramatiza a eventual gestão do país por duodécimos, se o Orçamento do Estado para 2025 chumbar. Nazaré da Costa Cabral avisa que com as novas medidas as contas públicas ficam negativas, “não será fácil” fechar 2024 com excedente orçamental. Admite ainda rever em alta as previsões de crescimento para este ano, até 1,8%.
Em causa está a atribuição de mais poder e responsabilidades às autarquias, um processo iniciado pelo Governo de António Costa. Em entrevista à Renascença, a presidente do Conselho das Finanças Públicas admite “inquietação” com os números já apurados.
Em causa está a atribuição de mais poder e responsabilidades às autarquias, um processo iniciado pelo Governo de António Costa. Em entrevista à Renascença, a presidente do Conselho das Finanças Públicas admite “inquietação” com os números já apurados.