Presidente do Conselho Económico e Social, Luis Pais Antunes, diz à Renascença que a sustentabilidade da Segurança Social passa pela reformulação da tributação do trabalho. Alerta que vêm aí “tempos difíceis”, devido à instabilidade governativa e às dificuldades económicas que vivem países como a França e a Alemanha. Defende ainda a diminuição da carga fiscal no país.
Presidente do Conselho Económico e Social, Luis Pais Antunes, diz à Renascença que a sustentabilidade da Segurança Social passa pela reformulação da tributação do trabalho. Alerta que vêm aí “tempos difíceis”, devido à instabilidade governativa e às dificuldades económicas que vivem países como a França e a Alemanha. Defende ainda a diminuição da carga fiscal no país.
A receita fiscal deverá aumentar 3,7% em 2025, para 63.337,9 milhões de euros, com o maior valor arrecadado com impostos indiretos a compensar a quebra nos impostos diretos.
"Não acho que o chumbo do OE2025 seja dramático, mas não é desejável", diz o presidente do Conselho Económico e Social, notando que a não aprovação da proposta orçamental é, de resto, uma situação a que a própria lei dá resposta ao prever o regime dos duodécimos.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, Pais Antunes foi secretário de Estado entre 2002 e 2005 em dois governos chefiados por José Manuel Durão Barroso e por Pedro Santana Lopes.
Segundo o candidato único à liderança do organismo, este enfrenta um enquadramento legislativo desatualizado, falta de estrutura organizativa e de recursos humanos e falta de instalações próprias adequadas.
Escolha da AD foi feita com a concordância do PS, revelou o gabinete do primeiro-ministro à Renascença. Paes Antunes foi secretário de Estado do Trabalho e da Segurança Social nos governos de Durão Barroso e Santana Lopes.
Presidente do CES recusa falar em nomes: "o meu ou de qualquer outra pessoa". Assis acredita que o Governo deve tentar diminuir os impostos, mas com cautela.