As manifestações ocorrem numa altura em que o Tribunal Constitucional sul-coreano vai decidir, na próxima semana, sobre a destituição formal do cargo de Yoon devido à imposição da lei marcial em dezembro de 2024.
A força aérea da Coreia do Sul informou que um avião de combate lançou por engano oito bombas, que explodiram numa zona residencial durante um exercício militar, ferindo, pelo menos, 15 civis.
O incidente ocorreu na manhã desta quinta-feira, por volta das 10h00 horas (01h00 em Lisboa), em Pocheon, a cerca de 25 quilómetros a sul da fronteira com a Coreia do Norte.
"As bombas [terão] provavelmente caído numa aldeia durante um exercício entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul", indicou a agência nacional sul-coreana de proteção civil.
"Lamentamos profundamente o lançamento errado destas bombas, que atingiram civis, e desejamos uma rápida recuperação aos feridos", declarou a força aérea.
A Coreia do Sul avançou com a criação de uma comissão para investigar o incidente e comprometeu-se a "compensar os danos".
O avançado Hwang Ui-jo, de 32 anos, filmou relações sexuais com uma mulher sem consentimento. Os vídeos foram partilhados nas redes sociais, como tentativa de chantagem, pela cunhada, que foi condenada a três anos de prisão.
Incidente acontece um mês depois do desastre com um avião da Jeju Air, que colidiu com um muro no final da pista de aterragem ao fazer uma aterragem de emergência.
O tribunal deve decidir se liberta Yoon, o que os analistas consideram pouco provável, ou se prolonga a sua detenção por cerca de 20 dias. A decisão deverá ser tomada entre hoje e domingo.
A declaração surgiu depois de vários aviões de reconhecimento da Força Aérea norte-americana terem sobrevoado a Península Coreana em várias ocasiões, no âmbito de um exercício conjunto com forças sul-coreanas e japonesas.