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A moção de confiança ao Governo deixa "em causa" a conclusão dos trabalhos das Comissões Parlamentares de Inquérito, que não vão transitar com fim da legislatura. CPIs à gestão da EFACEC e da Santa Casa vão ter que recomeçar do zero e repetir as audições. Caso das gémeas está na fase final, mas a entrega das conclusões à PGR pode não acontecer.

O objetivo é reduzir os cerca de 100 nomes propostos para perto de 40, bem como a priorização das personalidades inquiridas.

Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da tutela política na EFACEC vai ser presidida por Nuno Simões de Melo do Chega.

Hugo Soares transmitiu o sentido de voto aos jornalistas no final da reunião parlamentar dos sociais-democratas, sem mais declarações.

PSD ainda não clarificou o sentido de voto.

À época do processo de nacionalização, o ministro das Finanças era João Leão e, defende o CDS-PP, torna-se "da maior importância esclarecer junto de quem decidiu (...) quais os motivos do avanço com esta decisão".

A auditoria do Tribunal de Contas critica ainda a decisão de nacionalizar a empresa.

Leitão Amaro disse estar convicto de que a entrada do Estado na Efacec e o processo de privatização da empresa vão ser alvo de uma grande e atenta discussão pública.

O Estado pode recuperar parte destes valores, mas a intervenção na Efacec não cumpriu nenhum dos objetivos iniciais.

O ministro da Economia disse hoje, no parlamento, que a Efacec não pode ser vendida até 2026 sem o consentimento prévio do Estado, no âmbito da venda à Mutares.