As eleições regionais na Madeira realizam-se no próximo domingo, dez meses depois das últimas que colocaram de novo Miguel Albuquerque no Governo, mas longe da maioria absoluta.
Em entrevista à Renascença, o candidato do PSD pede uma maioria expressiva nas eleições do próximo domingo. Arguido há mais de um ano num processo por suspeitas de corrupção, Miguel Albuquerque diz que ainda não foi ouvido.
Élvio Sousa, líder do Juntos pelo Povo, garante à Renascença que o representante da República só vai começar a ouvir os partidos no final da próxima semana, para dar tempo a possíveis acordos de governo. O líder do JPP, a terceira força política na região, diz que não exclui o Chega de um possível acordo e acredita que o partido vai a eleições para ter mais votos que o PSD que governa a região há quase 49 anos.
Paulo Cafôfo diz que quem vai decidir o resultado das eleições de domingo são os indecisos “que nunca votam no PSD”. Em entrevista à Renascença, o líder do PS Madeira propõe um entendimento alargado de partidos da oposição, sem o Chega, e exige tempo para negociar uma alternativa ao PSD.
A primeira sondagem da campanha para as regionais na Madeira divulgada esta terça-feira mostra o PSD perto da maioria de 24 deputados e penaliza os partidos da oposição. O único que ganha é o PCP, que regressa ao parlamento regional.
Na sondagem da Intercampus para o Jornal da Madeira, PS, JPP e Chega perdem intenções de voto e elegeriam menos deputados do que no ano passado. Estudo aponta para 18% de indecisos.
"Os madeirenses não querem arriscar e sabem que esta gente que está na oposição não tem capacidade para nada, é só conversa fiada, ressentimento, é dizer mal", apontou o cabeça de lista do PSD.