Documento revelado na COP29, em Baku. Aumento da área ardida penaliza Portugal no Índice de Desempenho das Alterações Climáticas, mas o país mantém a classificação alta. Associação ambientalista ZERO considera que a “maior falha política climática” acontece nas emissões provenientes do transporte rodoviário.
Estas metas serão aplicáveis aos camiões médios, aos camiões pesados com peso superior a 7,5 toneladas e aos autocarros de turismo, bem como aos veículos de serviço correspondentes a partir de 2035.
O problema é particularmente grave nos países em desenvolvimento, que dependem da importação de veículos pesados usados, por vezes em mau estado de conservação, poluentes e inseguros.
União Europeia está a preparar uma medida para proibir certas reparações em carros mais antigos. Com esta proposta, a Comissão quer mais um passo para se tornar no primeiro território de mundo sem emissões diretas do setor dos tranportes até 2050.
No próximo Orçamento de Estado, diz a Zero, é importante que haja um reforço de investimento nos programas dos novos serviços de transporte público e da redução das tarifas no sistema de passes.
Segundo a associação ZERO, é preciso “rever fortemente os incentivos que as empresas ainda têm à aquisição de veículos movidos a combustíveis fósseis”. É também urgente “como começar a fazer regressar residentes ao centro das maiores cidades portuguesas que são também as que possuem a melhor rede de transporte público”, defende.