A Fenprof fala numa "demagogia a partir dos números para servir interesses privados", referindo-se a dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) sobre ensino público e privado, que considerou serem "usados sem que seja divulgada toda a verdade e, assim, pareçam o que, realmente, não são".
Segundo o Jornal de Notícias, 60% do ensino nas grandes cidades é privado. A presidente da CONFAP diz que as greves nas escolas não são o principal motivo para o aumento dos particulares.
Atualmente, só podem ser beneficiários de ação social escolar os alunos carenciados que frequentam a escola pública e colégios privados com contratos de associação.
Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo diz ser positiva a promessa de novos contratos - sem “cegueira ideológica”. Contudo, alerta que estes novos contratos terão de ser plurianuais para serem eficazes.
Estabelecimentos de ensino privado alertam Governo para o atraso no lançamento do concurso do contrato de patrocínio, para apoiar os alunos do ensino artístico especializado. Em causa estão cerca de 8 milhões de euros. Ao mesmo tempo a AEEP denuncia que o valor por aluno não é atualizado há uma década.