Há mais 50 escolas no Ranking das Artes Visuais e a média geral subiu mais de um valor. Numa lista sempre dominada por escolas públicas, é uma privada que chega ao primeiro lugar. “A pequena família das Artes” dos Salesianos de Lisboa ensina os miúdos como pequenos profissionais.
As disciplinas anuais continuam a ser as que apresentam médias mais elevadas: 16,8 valores no ensino público e 18,3 valores no privado, destacando-se Aplicações Informáticas B.
A aposta no ensino profissional como alternativa aos cursos científico-humanísticos foi reforçada a partir de 2004 e o objetivo tem sido caminhar no sentido de uma divisão mais ou menos equitativa dos alunos do ensino secundário entre os dois percursos.
Da melhor escola à pior do país estão centenas de histórias e curiosidades. Nas públicas e nas privadas, dos exames de Português aos de Matemática, que curiosidades estão por trás dos números do ranking?
Há menos mil estudantes do que no ano anterior nas vias profissionalizantes. Por outro lado, a taxa de sucesso nunca foi tão alta e a percentagem de alunos com mais de 17 anos tão baixa.
Efetivamente o que, julgo, deveria interessar ao país e particularmente ao Ministério da Educação era saber se, antes de trabalhar os rankings e posicionar as escolas que ministram os cursos científico-humanísticos, discutindo quem está à frente e atrás, não deveríamos questionar o sistema de ensino.
De acordo com um estudo da Fundação Belmiro de Azevedo e da Universidade de Aveiro, 45% dos alunos do ensino secundário estão em cursos profissionais. David Justino, do conselho consultivo da EDULOG, realça que é preciso combater o estigma e valorizar uma via da educação que teve um "contributo inestimável para a redução do abandono escolar".