Ranking das Escolas 2024

Como fazemos o Ranking das Escolas da Renascença?

04 abr, 2025 - 00:00 • Salomé Esteves

O Ranking das Escolas da Renascença ordena as escolas com melhores notas no secundário, no básico e nas Artes Visuais. Mas como é que são feitas as contas? E o que tem a Renascença de diferente?

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Como fazemos os rankings das escolas? E por que é que são todos diferentes?
Vídeo: A equipa responsável por esta verdadeira maratona de tratamento de informação explica como se fazem os rankings na Renascença

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Todos os anos, a Renascença faz o Ranking das Escolas e todos os anos as perguntas são as mesmas: por que é que fazemos os rankings? Como é que se fazem os rankings? E por que é que todos os rankings são diferentes?

Tudo começa com os dados em bruto que o Ministério da Educação produz e envia para os órgãos de comunicação social que produzem o ranking das escolas.

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Se há vários rankings sobre os mesmos dados, o que tem a Renascença de diferente?

A Renascença faz as contas às escolas públicas e privadas com mais de 100 provas dos oito exames nacionais mais concorridos do ensino secundário — isto sobre a primeira fase do ano letivo anterior.

Isto quer dizer que as provas podem ser diferentes de ano para ano, consoante aquelas que os alunos realizaram. Nesta edição, o Ranking das Escolas inclui os exames nacionais de Matemática A, Português, Física e Química, Biologia e Geologia, Filosofia, Economia, Geografia e Matemática Aplicada às Ciências Sociais. Em comparação com os anos anteriores, ficam de fora as provas de História A e de Inglês.

No ensino básico, a lógica é semelhante. Também só entram neste ranking as escolas com mais de 100 provas, no total. A grande diferença é que, no 9.º ano, os alunos apenas fazem exame a Matemática e a Português.

Além disso, a Renascença também faz um ranking para as Artes Visuais, que tem em conta os exames nacionais de Geometria Descritiva, História da Cultura e Desenho. Como, tradicionalmente, há menos provas nestes exames, a conta é feita às escolas com mais de 50 provas no conjunto.

Como é que se chega à nota média de cada escola?

Depois, para cada escola, faz-se uma média das notas dos alunos nestas oito provas, no caso do secundário, e das duas provas, para o ensino básico.

O valor final será a média pela qual cada escola ou colégio é ordenado na tabela da Renascença. Muitas vezes, as escolas têm décimas, ou até centésimas, de diferença entre elas. E, claro, quanto maior o número de provas, maior é a probabilidade de a média baixar.

O cálculo é feito da mesma maneira para os três rankings.

Mas os alunos só são ordenados pelas notas nos exames nacionais?

Nos rankings do secundário, do básico e das Artes Visuais, sim. Mas há uma outra lista no Ranking das Escolas da Renascença que mede a superação dos alunos em relação ao contexto onde vivem e estudam.

O ranking de sucesso olha para o contexto socioeconómico das escolas e ordena as escolas com base na conclusão do ensino secundário. Se, em duas escolas de contextos parecidos, uma delas tiver um maior número de alunos que completaram os três anos de secundário no tempo previsto, então essa escola terá um indicador de sucesso mais alto e ficará acima na tabela.

Como é que se decidem que histórias contar com estes dados?

Todos os anos, além da tabela com as notas de todas as escolas, a Renascença também oferece um comparador de notas e um leque de peças e reportagens. Há temas que não perdem relevância de ano para ano. É sempre importante visitar as escolas, pública e privada, que tiveram os melhores resultados, da mesma maneira que valerá sempre a pena questionar a inflação de notas ou olhar para as curiosidades.

Mas há histórias que só surgem ao analisar os dados e que são próprias de cada edição. Por exemplo, em anos anteriores, a Renascença escreveu sobre o sucesso do ensino artístico ou sobre a particularidade dos alunos de Matemática na Calheta, na Madeira.

Consulte a página especial do Ranking das Escolas para ler os enfoques que a Renascença tem nesta edição.

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