Legislativas 2025

Maior sondagem deste ano mostra PS a aproximar-se da AD

09 mai, 2025 - 21:30 • Diogo Camilo

Inquérito da Católica é o que tem menor margem de erro, até ao momento, e dá 32% das intenções de voto à coligação de PSD e CDS e 28% ao PS, com o Chega nos 20%. Barómetro mostra um novo partido à porta do Parlamento: o JPP, da Madeira. Na Sondagem das Sondagens da Renascença, os dois maiores partidos ficam iguais, mas o Chega cresce.

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A AD e o PS surgem no limite do empate técnico na maior sondagem realizada até ao momento para as eleições legislativas de 18 de maio, com os socialistas a encurtarem distâncias para a coligação PSD/CDS após a distribuição dos indecisos. Na Sondagem das Sondagens da Renascença, os dois maiores partidos ficam iguais, mas o Chega cresce.

No inquérito do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP), da Universidade Católica Portuguesa, realizado para a RTP, a Antena 1 e o Público, foram entrevistadas por telefone 1.464 pessoas - o maior número de todas as sondagens desde as eleições do ano passado -, entre os dias 28 de abril e 6 de maio.

À frente da sondagem está a coligação PSD/CDS, com 26% de intenção direta de voto, enquanto o PS tem 21%, estando ambos dentro da margem de erro de +/- de 2,5%, com um nível de confiança de 95%.

O Chega surge atrás, com 16%, com a Iniciativa Liberal distanciado, registando apenas 5%. No pelotão seguinte, Livre, CDU e Bloco de Esquerda têm 2% e o PAN 1%, e um novo partido a surgir: segundo a sondagem da Católica, o JPP pode garantir a eleição para a Assembleia da República na Madeira.

Distribuindo os 15% de indecisos desta sondagem, a AD fica com 32% e o PS com 28%, enquanto o Chega alcança os 20%.

Em relação ao último barómetro da Católica, o PS encurta a desvantagem (tinha 26%), com a AD a manter as intenções de voto e o Chega a subir ligeiramente (em relação aos 19% que tinha).

Mais atrás, a Iniciativa Liberal está com 6%, enquanto o Livre tem 4%, a CDU tem 3% e o Bloco de Esquerda tem 2%. Atrás surge o PAN, com 1,5% e em risco de não voltar ao Parlamento.

Chega cresce na Sondagem das Sondagens

Mesmo com quatro sondagens divulgadas no espaço de 24 horas e ainda uma "tracking poll" a acontecer, o barómetro com maior amostra até ao momento mexeu nas contas do agregador da Renascença.

Se a AD manteve a intenção de voto nos 32% e o Partido Socialista caiu apenas uma décima, para os 26,7%, o Chega registou a maior subida: tem agora 17,9%, mais cinco décimas.

Tanto Iniciativa Liberal (6,3%) como Livre (3,3%), como a CDU (3%) caem duas décimas em relação à última atualização, enquanto o Bloco de Esquerda mantém-se igual, nos 2,5%.

Em risco de ficar de fora do hemiciclo está o PAN, que tem agora 1% das intenções de voto.

Em comparação com os resultados de há um mês, os únicos partidos que cresceram foram AD (1,9 pontos) e Chega (1,5 pontos percentuais).

Já o PS tem a maior queda nas intenções de voto, passando dos 28% para os 26,7% na Sondagem das Sondagens.

A Iniciativa Liberal caiu seis décimas, depois de uma subida no período após a queda do Governo, tal como o Livre que desce 1,2 pontos em relação ao resultado que tinha a 9 de abril.

A CDU cai meio ponto, enquanto o Bloco de Esquerda desce três décimas e o PAN quase um ponto.

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  • Tachistas
    10 mai, 2025 E sondagens que dizem o que eles querem 09:34
    As sondagens valem o que valem, e geralmente dizem aquilo que quem as encomendou, deseja. Mas é um desejo, poucas vezes é a Realidade . E bem precisávamos de arejar a AR com a entrada de novos partidos e a saída de alguns que não estão lá a fazer nada, já que não podemos fazer isso nós prprios, votando em pessoa - os partidos não deixam pois lá se ia o tacho de muita gente.

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