09 mai, 2025 - 00:48 • Ana Catarina André, enviada especial a Roma
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Vieram de todo o mundo para assistir ao fumo branco e explodiram de alegria quando perceberam que tinha sido eleito o sucessor de Pedro, esta quinta-feira, 8 de maio de 2025.
Em poucos minutos, a Praça de São Pedro, no Vaticano, encheu-se de fiéis que, entre alegria, confiança e curiosidade, esperavam ver à janela o rosto do novo Papa.
“É americano”, dizia um dos peregrinos, no momento em que a multidão, quase silenciosa, ouvia o nome de Robert Francis Prevost, o 267.º Papa da Igreja Católica.
Muitos não perceberam logo de quem se tratava. "Um norte-americano?", questionavam alguns. “Não conheço”, dizia um italiano.
“Será que é próximo a Donald Trump?”, perguntava uma francesa, depois de uma amiga lhe ter dito que o novo sucessor de Pedro nascera em Chicago.
Em poucos minutos, as dúvidas dissiparam-se e os sorrisos multiplicaram-se.
Leão XIV, o nome escolhido pelo primeiro Papa norte-americano da história, fazia um discurso que sublinhava a centralidade de Cristo e que dava continuidade à mensagem de paz deixada por Francisco.
Rezava, também, a Avé Maria, sinal da sua devoção a Nossa Senhora.
“Tenho muita esperança que este novo Papa possa ser decisivo na resolução dos conflitos mundiais”, dizia uma peregrina argentina.
“É um Papa missionário da Ordem de Santo Agostinho”, destacava um sacerdote português, pouco depois de uma mulher que o conhecera recentemente ter destacado a proximidade com que lhe falou: “É de Leão XIV que agora a Igreja precisa.”